terça-feira, 12 de outubro de 2010
Arte em preto e lilás
Impressos têxteis de algodão. Cerca de 200 x 220 cm. Lilás, violeta, roxo, preto. É cheio de vida, as cores são vivas e fortes. O principal motivo, no meio é a luta do velho e do jovem Deus, mãos e pernas entrelaçadas, apoiados por dragões. Ideal para cobrir uma grande cama, ou para pendurar na parede. É excelente idéia para uma decoração ritualística ou casual. Design exclusivo.
Fonte: http://www.fromindia.tk/
Contra a criminalização das mulheres que praticam aborto
Já está mais que na hora de assumirmos nossas posições e levarmos adiante a discussão. Não dá mais prá fingir que o assunto é discutido, quando na realidade ele, ainda é tabu na nossa sociedade hipócrita e machista. Precisamos ter coragem prá levar adiante nossas reinvidicações, afinal aborto não é uma questão religiosa e sim uma questão de saúde pública da mulher e deve ser debatida politicamente.
Nenhuma mulher deve ser presa, maltratada ou humilhada por ter feito aborto! Pela não criminalização das mulheres e pela legalização do aborto! Leia o manifesto e assine:
sábado, 9 de outubro de 2010
Cena da semana - Equilíbrio
Foi andando pelo parque Trianon em São Paulo que, nessa semana fiz essa foto, sem que o casal soubesse do registro. Eu sabia que aquela imagem tinha muito a dizer e que, poderia economizar nas palavras pois, tudo era explícito num simples clique. Fiquei pensando no momento pelo qual experimentamos o mais puro desequilíbrio político, palco de ofensas, jogo sujo ideológico e nenhuma ética. De um lado, o maniqueísmo sórdido que despreza e diminui assuntos de extrema importância política: o aborto, uma questão de saúde pública do feminino. Do outro, a fraqueza para assumir posições anteriormente conquistadas, em prol dos votos que possivelmente levam a vitória nas urnas. O debate atual envolve fé, puritanismo, hipocrisia e nenhuma praticidade espiritual e política. Lembrei a tempo que hoje é aniversário do pacifista John Lennon e fiquei suspeitando que ele provavelmente se aborreceria muito com essa eleição no Brasil. Desconfianças à parte, volto a pensar no equilíbrio, sobre o que seria mais conveniente e útil para o Brasil. Seria produtivo colocar um fim ao estímulo das divergências religiosas, colocar um ponto final nesse clima de divisão do país em dois únicos polos ideológicos. O Brasil não é feito apenas de Dilmas e Serras, não precisamos suportar esses gritos em nossos ouvidos, que negam outras opções. Talvez a chance de mudar alguma coisa, esteja no nosso quintal, na praça do nosso bairro, na escola dos nossos filhos, no investimento que cada um faz no banco, no relacionamento com os funcionários, nas escolhas individuais, na compra do supermercado, no gasto com o cartão de crédito e em muitos outros atos políticos. Hoje eu só consigo ver equilíbrio nessa foto do parque e nas nossas aspirações conjuntas. Assim como o casal oriental dividiu o peso pelo caminho percorrido, vou dividir com o Serra e a Dilma a responsabilidade de trazer qualidade prá minha vida. Deles, não espero muita coisa, seja quem for o próximo presidente ou presidenta.
Equilíbrio: O equilíbrio é uma das principais bases da vida. Tudo na vida necessita de equilíbrio. O equilíbrio representa também a harmonia e a justiça. Repare-se na balança como símbolo da justiça. Tudo está bem quando está equilibrado e tudo está mal quando há desequilíbrio.
No século 4 a.C., o filósofo grego Epicuro já dizia que "ninguém é pouco nem demasiado maduro para conquistar a saúde da alma". Segundo ele, "quem diz que a hora de filosofar ainda não chegou ou já passou assemelha-se ao que diz que ainda não chegou ou já passou a hora de ser feliz".
Foto: Preto e Lilás
Dia Rosa - Mulher Consciente
Um dia por ano. Apenas um diazinho para você pensar no seu bem-estar, na sua saúde, em melhorar a sua qualidade de vida. A partir de hoje, todas as mulheres estão convidadas a escolher um dia por ano para olhar para si mesmas
Muitas são as coisas que deixamos de lado em função da correria das nossas vidas. O trabalho, o marido, os filhos, a família e tantas outras coisas vêm como prioridade e, quando percebemos, o dia passou, a semana passou, o mês ou até o ano, e nada fizemos por nós. Esse já é um hábito arraigado na vida de grande parte das mulheres, mas é hora de acordar e mudar isso de uma vez por todas.
Imagine que um dia você acorda e tira o dia todo para se cuidar. Toma aquele banho agradável, longo (mas não muito), senta calmamente para saborear um delicioso café da manhã, sem pressa, tendo como único compromisso, cuidar de você. Esse será o seu Dia Rosa, o momento ideal para lembrar-se da sua saúde, visitar seu médico e fazer aqueles exames de rotina, incluindo, claro, a mamografia para se prevenir do câncer de mama.
Fundamental e insubstituível, só a mamografia é capaz de detectar tumores ainda em fase inicial, isto é, quando eles são menores de 1 centímetro, pequenos demais para serem percebidos na palpação. "Quanto mais precoce é o diagnóstico, maiores são as possibilidades de cura", explica a mastologista Fabiana Makdissi, do Hospital A.C.Camargo de São Paulo. "O câncer de mama é um tumor extremamente prevalente entre as mulheres", esclarece. "Como é frequente, tem indicação de exames de rastreamento, ou seja, antes dos sintomas, pesquisar se a mulher tem algum indício da doença e, neste painel, o melhor exame que a mulher pode fazer é a mamografia", conclui a mastologista.
Portanto, não deixe para depois. Eleja o seu Dia Rosa e cuide-se. Sua saúde agradece!
http://www.mulherconsciente.com.br/Dia-Rosa/dia-rosa.aspx
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
MASP nas ruas de São Paulo
Fotos: Preto e Lilás
segunda-feira, 24 de maio de 2010
A Confissão da Bruxa - Revista Veja
Bruxa - já faz algum tempo que o movimento Neo-Pagão tem trabalhado para desmistificar a imagem da mulher má, com verruga no nariz, corcunda, vestindo trapos e tramando maldades. Esse estereótipo de Disney e cia está mais do que ultrapassado. As crianças não sentem mais medo quando ouvem falar de bruxas, magos e feiticeiras. A mídia impressa já publicou inúmeras matérias sobre a Arte das Bruxas com intensa maestria. Recentemente, as revistas Planeta e Leituras da História, nos presentearam com capas que, tem destaque para a Bruxaria e Magia. São referências sérias sobre religiosidade, mitologia, estilo de vida dos adeptos de uma religião moderna, com base em antigas práticas pagãs. O Halloween, tradicional festa que reúne bruxas e bruxos em todo o mundo, já tem presença marcada no calendário de festividades brasileiras, ou seja, poucos ainda usam o adjetivo BRUXA como um termo pejorativo para ofender, acusar e denegrir a imagem de uma mulher.
Infelizmente a Revista Veja, assim o fez. Considerada a mais lida do país, com caráter de formar opinião, cometeu a indelicadeza de publicar essa capa, ofensiva e de uma ignorância tamanha. Será que nenhum profissional sério da Revista, não é capaz de ter um pouco de discernimento e informação acerca do que é ser Bruxa?
A senhora da capa, é uma criminosa, acusada por torturar criança e está sendo punida por isso. Ela não é bruxa! E não pode ser confudida com Bruxa.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Luta, substantivo feminino
O objetivo da publicação é trazer à luz fatos essenciais para se restabelecer a verdade histórica. Na apresentação do livro, o ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, destaca que “a leitura desta publicação jogará novas luzes sobre uma história que o Brasil não deve apagar da memória. (...) como passo necessário para uma reconciliação nacional pautada no respeito a todos os direitos humanos”.
Direito à Verdade e à Memória - O livro “Luta, substantivo feminino” é a terceira publicação originada a partir do livro-relatório Direito à Memória e à Verdade, lançado pela SEDH em agosto de 2007, com a presença do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O livro-relatório apresentou todos os casos julgados pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, desde que foi criada pela Lei 9.140, de 1995, para reconhecer a responsabilidade do Estado brasileiro na morte ou desaparecimento de pessoas durante o regime militar.
Como desdobramento do livro-relatório, a SEDH lançou, em junho de 2009, uma publicação com a história de quarenta afrodescendentes que morreram na luta contra a ditadura. O projeto foi realizado em parceria com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
Em dezembro de 2009, foi a vez do livro Histórias de meninas e meninos marcados pela ditadura, que focaliza violações de direitos humanos cometidas pelo aparelho da repressão política contra crianças, bem como casos de adolescentes torturados e mortos nos mesmos porões.
fonte: SEDH
domingo, 28 de março de 2010
psicanalista transpessoal e colunista em diversos sites sobre assuntos espiritualistas.
Antropóloga Bia Labate: uso religioso do ayahuasca
Folha online
Beatriz Labate - É uma manifestação cultural muito rica. A música de ayahuasca revela uma multiplicidade de conexões com a religiosidade brasileira e expressões musicais do nordeste e da Amazônia, e tem sido um dos principais elementos destacados no recente processo de pedido de reconhecimento da ayahuasca como patrimônio cultural imaterial da nação brasileira. A música ocupa um papel preponderante no cotidiano dessas religiões, na produção dos significados religiosos e na construção do corpo e da subjetividade dos adeptos. No Santo Daime, particularmente, temos rituais de concentração, ou bailados. Nos dois tipos, se cantam hinários. O hinário é um conjunto de hinos, cantos religiosos que são "recebidos", que dizer, são considerados uma revelação espiritual. O hinário contém a cosmologia e os ensinamentos da doutrina do Daime. Os principais líderes têm o seu próprio hinário, que narra sua trajetória pessoal e espiritual e se refere a momentos específicos da vida da comunidade. O Glauco era músico [sanfoneiro] e tinha o seu próprio hinário, o "Chaverinho" e o "Chaveirão", compostos por 42 e 11 hinos [cantos] respectivamente.
Livraria - Como você analisa a morte do Glauco?
Beatriz Labate - Fiquei profundamente chocada e triste. Parece que houve uma combinação infeliz entre uma dupla projeção: a de um artista famoso, e de uma liderança religiosa importante. Mas o pior é ver como determinados setores da mídia se aproveitam da tragédia para trazer à tona uma velha agenda persecutória a estes grupos, que já são uma minoria bem marginalizada.
Quando uma pessoa se explode em nome de sua religião, matando outras, ou quando um fiel atira no Papa, questiona-se o radicalismo, mas não a legitimidade da religião em si. Por outro lado, imagine quantas pessoas morrem por noite em SP em acidentes de trânsito envolvendo o uso de álcool? Quanto rende uma reportagem sobre alguém que "bebeu cerveja e matou"? Ou sobre os abusos relacionados ao consumo dos fármacos legais? É claro que precisamos fazer uma análise crítica do episódio, mas infelizmente a discussão envolvendo o uso de "drogas" dificilmente é racional, pois envolve fortes tabus. Por outro lado, uma religião minoritária, não hegemônica, é outra fonte forte de preconceitos.
Foto: www.entheogene.over-blog.com
sábado, 27 de março de 2010
Museu é o Mundo. Hélio Oiticica no Itaú Cultural
Na concepção do artista tudo é exatamente o que parece ser. A intenção é extrapolar os limites intelectuais e reconhecer o que é significativo aos olhos do expectador, que deixa de cumprir o papel de simples observador e passar a viver o de cúmplice, experimentando, interagindo e compartilhando da sua arte. E que arte! A arte que grita que "O Museu é o Mundo", que " A Pureza é um Mito" e que o importante é Penetrar e ser Penetrado por essa arte. Tudo é desvendado através das sensações numa "experiência ambiental sensorial limite", como ele mesmo classificava. São sensações físicas ao toque, às emoções que afloram e nos brindam.
Curioso foi pensar nos sons da Mangueira, do morro carioca ou nos primeiros acordes da trupe de Caetano, Gil e cia, de dentro da Cosmococa, refestelada entre colchonetes, imaginar: o que vem depois? Vem os pesados parangolés, recheados de possibilidades ao vestí-los, numa vitoriosa tentativa de aproximar o lúdico do real. As descobertas não cessam. São vídeos, fotos, manuscritos, e um conjunto de elementos para ver e rever.
Os sons revelam um agitação natural entre os visitantes que assim como eu, leigos, porém apaixonados pela arte de H.O., transitam inquietos e causam uma movimentação diferente de outras exposições de arte mais tradicionalistas. Apenas em alguns bólides e seus vidros originais não podemos tocar, no mais, tudo está disponível, à todos.
A exposição ocupa três andares do Itaú Cultural e conta com a valiosa ajuda de monitores.
Prá saber tudo: www.itaucultural.org.br
www.pitoresco.com.br/oiticica/oiticica.htm
Fotos: Divulgação
sexta-feira, 26 de março de 2010
LuluzinhaCamp março 2010
Cozinha da Matilde - S.P.
O que nós queremos?
O grupo é 100% formado por mulheres e voltado para as mulheres, tem encontros trimestrais em várias capitais do Brasil. Em S.P. é liderado por Lú Freitas, idealizadora do evento e acontece na Cozinha da Matilde. Pensar nas questões femininas aos olhos femininos...
Quer saber mais?
http://www.luluzinhacamp.com/
http://cozinhadamatilde.com.br/
Fotos: Gabi Butcher
quinta-feira, 25 de março de 2010
Teatro Oficina
Hoje fui ao Oficina atrás de mais um Penetrável do Hélio Oiticica que, é assunto prá um outro post. Já que não pude fotografar o Penetrável, prá não me deixar frustrada, Mariana, funcionária do Teatro me levou aos camarins... opa! Fiquei sabendo que abril promete uma semana de programação gratuita no Oficina. Não vou perder!
Fotos: Maria Alice Vasconcellos
quarta-feira, 24 de março de 2010
O Paradoxo Sexual - Hormônios, genes e carreira
E o que nós, as Más Marias pensamos sobre isso?
terça-feira, 23 de março de 2010
As masmarias da vida...
Masmarias: tolices, sandices, preguiça, insultos, calúnias, fofocas, invenja e ...
Aceito sugestões, enquanto isso vou usando o termo aqui e acolá, classificando de masmarias o que der vontade ou achar coerente. Assim nasce um blog com assunto prá quem tiver algo em comum e muito prá reclamar.